O IDS levou a efeito, durante uma semana, nas suas instalações, uma discussão alargada a respeito do papel do animador sociocultural, seu perfil e competências. Participaram mais de uma dezena de especialistas convidados, num debate interativo que teve por alvo os alunos daquela área de ensino.
As conclusões dos encontros, cuja organização pertenceu aos responsáveis do Curso de Animação Sociocultural, foram claras quanto à necessidade generalizada de intervenção dos animadores, agentes de mudança por excelência, no sentido de permitirem vivenciar a solidariedade e o compromisso, como produtores de inquietude nas sociedades modernas e desenvolvidas.
A adesão dos alunos aos assuntos tratados ficou bem espelhada nas muitas questões que colocaram ao longo dos debates. Esse envolvimento provou, de resto, que estão conscientes da orientação profissional que, nesta fase, desejam prosseguir, mesmo demonstrando algumas preocupações.
Concluímos que a ASC é muito mais do que aplicar um conjunto de práticas criativas e participativas: implica uma filosofia de vida, uma conceção de Pessoa e de Sociedade e, ao mesmo tempo, uma forma de fazer e de viver caracterizada por um projeto pessoal, através do qual cada indivíduo constrói o seu próprio destino, com os outros, no contexto da sua comunidade.
Como afirmam Quintas e Sánchez (1999:5), «tudo é possível se as pessoas se reúnem para criar projetos comuns e participativos na procura de maior qualidade de vida e de um renovado bem-estar social».
São estas as linhas que orientam professores, técnicos, alunos e a direção do IDS e estes encontros anuais são disso perfeito exemplo demonstrativo.
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